segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Painél Psicodelia no Brasil


A primeira coisa que me lembro ao falar de psicodelia no Brasil é do álbum psicodélico da Gal (Costa)
Além das músicas embalarem bem os acordes da psicodelia que acontecia ao redor do mundo, a capa também ilustra muito bem as imagens desse movimento.




Contracapa do disco - gal com aqueele  visual...
Bons tempos...
e olha as músicas:
Lado A

Cinema Olympia - no cinema olympia, no cinema olympia..... 
Tuareg
Cultura e Civilização - elas que se danem...
País Tropical com Caetano Veloso e Gilberto Gil
Meu Nome é Gal

Lado B

Com Medo, com Pedro
The Empty Boat com Macalé
Objeto Sim, Objeto Não
Pulsares e Quasars




A banda Os Brasões, que, como a maioria das bandas que fizeram psicodelia no Brasil, fizeram bem poucos registros - apenas dois álbuns, o último deles bem desconhecido
A banda acompanho Gal, Tom Zé e Jards Macalé, cujas composições deste último figuram algumas faixas de seus primeiro álbum, de 1969
Um dos integrantes dessa banda é o maravilhoso Miguel de Deus, e além de psicodelia, podemos ver também os embalos do Samba Rock

Liverpool
Grupo gaúcho que deixou alguns clássicos da psicodelia para a história da música brasileira com o álbum "Por Favor, Sucesso", que contém clássicos como Impressões Digitais,  Olhai os Lírios dos Campos e Voando



Módulo 1000

Banda carioca que começou começou no final da década de 60 com outro nome e foi sendo trabalhado em modos de profissionalismo. Com inspiraçoes em Led Zepplin e no jazz, o grupo gravou em 1971 o disco "Não Fale com as Paredes", com um som bem experimental, que não teve uma grande recepção por parte do público e da crítica
Capa tripla psicodélica com ilustrações de Wander Borges
O apelo comercial era o mínimo em  um disco que além da pesada psicodelia apresentada, tinha letras em latim!!

















Foram muitas as bandas que provaram de uma pitada psicodélica e fizeram sons maravilhosos aqui no Brasil, apesar de todos terem sido em pequenas doses e de a psicodelia ter vindo junto com toda uma misturas de outros sons ou regionalismos, o que é ainda melhor, por essa vertente ter enriquecido e se caracterizado com psicodelia brasileira.


Em 1972, Lula Cortêz, Zé Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, com a participação do maestro Rogério Duprat, produziram um disco com influências pós-tropicalistas, rock'n'roll e sonoridades ordestinas, que anteciparia o disco acima, Paêbiru, gravado em 74 sob o comando de Lula Cortêz e Zé Ramalho.
Lula Cortêz já havia gravado o disco "satwa", que trazia faixas como Alegro Piradíssimo, Blues do Cachorro Louco e Valsa dos Cogumelos.
Dizem que só há umas 300 cópias do álbum pelo mundo, nas mão de colecionadores e muitos fora do país a preços exorbitantes. A solução é baixar no brasilian nuggets(não foi lançado em CD), blog do qual eu tiro algumas coisinhas para pôr aqui : http://brnuggets.blogspot.com/2006/10/lula-crtes-z-ramalho-pabir-1975.html
Outro grupo que levou a psicodelia ao nordeste e lhe emprestou muito de sua cultura reginal, foi Ave Sangria, que eu particulamenee adoro e ouço muuito





Mais:

Álbum Serguei - "Eu sou Psicodélico"

Os Mutantes, claro




Ronnie Von



Som Imaginário


A Bolha




O Terço



A Barca do Sol



Jupiter Maçã e sua pós-psicodelia

E tantas outras coisas que aqui não mencionei...

Nenhum comentário:

Postar um comentário