Fiquei devendo por um bom tempo ir ver a discotecagem do Saulo, quer dizer, do Dj Bassman 60, que tocou muuito no antigo Agulha e que vem mandando um som em alguns bares por aí.
Quero dar os parabéns pela história estar dando certo!
Quem ganha somos nós, pois já não é tão difícil sair pra um lugar que tenha música boa.
É, de verdade!
Ontem fui conferir o som do Bassman 60 e Jonnata Doll no Fafi.
De acordo com o que foi requerido pela proprietária, mandaram um maravilhoso set anos 80 "nacional e gringa", como dizia no cartaz. Interessante que no meio da história, a proprietária veio dizer: Cadê? Toquem anos 80. Significado: fugindo do óbvio. Eu agradeço. Beijos e beijos.
Dançamos "pencas", coisa que nunca mais eu tinha feito. Apesar de ter ido a outras festinhas, mas elas não me instigaram como essa. E não era só eu (lógico!) Uma galera beem empolgada com o som.
O melhor, uma moradora de rua (acho) já meio coroa chegou cantando U2, pediu New Wave, B'52, sabendo cantar Esse Tal de rock'n'roll... nessa hora o salão estava beem vazio. Chegou a tia, e todo mundo foi atrás de ver aquela exoticidade dançante (ela dançava muito!) tava seca por um bom som nessa cidade, como eu. Talvez ela até tivesse pensado que não existia mais.
Dançamos, dançamos, muita gente no salão, ela mostrando seu conhecimentos musicais aos djs e colegas, a gente se divertindo quando de repente: a dona do bar põe ela pra fora. Não precisava! Que é isso? Em que mundo vivemos?
Eu também não estava consumindo, apenas continuei lá porque tinha cara de que estava consumindo...A tia deveria ser contratado pra chamar mais público pro bar, e pra animar o público de lá. Mudem suas cabeças, vocês que acreditam que suas classes e seu poder de distinção te tornam superior aos que são diferentes. Pra mim, o que pode tornar uma pessoa superior a outra é o conhecimento, e nesse caso, a tia sacava bem mais de música que a dona do bar.
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