A figurinista do teatro oficina, Sônia Ushyima decidiu dar uma de Jum Nakao e fazer um figurino de papel, utilizando-se de origamis.
A personagem que vai usar foi criada especialmente pra o espetáculo que vai ocorrer aqui e Fortaleza: é a Jandaia, uma espécie de papagaio que é a amiga de Iracema, a virgem dos lábios de mel, também criada para a apresentação daqui.
O primeiros dias foram meio entediantes, fizemos muito origamis, origamis e origamis....
Mas enfim os origamis estão se transformando em uma coisa bonita, talvez um grande adereço pra cabeça que nós já pintamos de verde
Não, ele não é a Jandaia
Olha que bonitinho, são os famosos Tisuru feitos com um papel japonês pra origami
Esse é um dos atores do Teatro Oficina - lindo, diga-se de passagem- e nós tivemos que reformular o figurino dele com essas asas, ele faz O Anjo Negro na peça Cacilda!!
Esse é um dos objetos cênicos, que tem um recurso pra jorrar um líquido desse buraquinho
A peça de hoje é Taniko
Taniko, o Rito do Mar – Espetáculo baseado em peça de Zen Chiko, dramaturgo da Cia. do criador do Teatro Nô japonês: Zeame. Numa recriação de Luis Antonio e José Celso Martinez Corrêa, esse rito foi transformado na primeira viagem dos imigrantes japoneses ao Brasil, na forma de um musical “NÔ BOSSA NOVA TRANS ZEN IKO” dedicado à “São João Gilberto”. A peça, para o público de todas as idades, narra uma viagem de iniciação, trazendo num barco o menino Kogata (Ariclenes Barroso). Ele arrisca-se ao deixar a mãe doente no Japão e seguir para o Brasil, sabendo da lei que estabelece deixar no caminho quem for tomado de exaustão ou ficar doente. Kogata revela não suportar o cansaço da viagem e exige que os companheiros o apunhalem e lhe joguem morto no mar, pois não quer morrer só. Cumpre-se o rito, apesar do Mestre Waki (Marcelo Drummond) tentar impedir. Depois do feito, apaixonado pelo discípulo, Waki invoca o poder de Zeame (Zé Celso), o criador do Nô, que os ajuda a tirar Kogata dos braços do mar. A criança ressuscita na personagem em todos nós, atores e público.
Data: Dia 24 de janeiro.
Local: Theatro José de Alencar – Praça José de Alencar, s/n, Centro. Capacidade 700 lugares.
Horário: 20h.
Duração: 1h40, sem intervalo.
Ingresso: Gratuito (A produção pede a doação de um brinquedo ou balas). Os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início do espetáculo, na bilheteria do TJA.
Recomendação etária sugerida: Livre para todas as idades.
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