segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Praça é nossa

Apesar de não ter participado de nenhum dos seminários que aconteceram ao longo da Semana de Arte Urbana do Benfica - ando um pouco sem saco pra falatórios burocráticos - estive presente ontem o dia inteiro em seu encerramento.
As atividades começaram às 10 da manhã, com a já conhecida feira agroecológica. já conhecida, apesar de que eu ainda não conhecia. Minhas conclusões: esperava mais da feira: pouca variedade e pouca quantidade. mesinhas bem simples, sem um apelo visual que despertasse um pouco mais o interesse de quem passava - frutas e verduras aparecendo um pouco mais, por si só, já criariam esse apelo. Então, digamos que eu quisesse fazer um almoço só com o que encontrei por lá: arroz integral orgânico, daquele tipo regional com alguns grãos vermelhos (infelizmente não vi o preço de nada), ovos caipira, macaxeira, beringela, repolho, uma saladinha de espinafre com agrião (adoro), suco de acerola e doces orgânicos de goiaba, tamarindo... pois é, mais ou menos, né?
Enfim, não me animei muito pra compra nada.
Mas ficar lá já era bem bacana. Na praça da Gentilândia (aquela ao lado da CEFET) aconteciam várias intervenções. Em uma delas, artistas compravam o tempo das pessoas. Vinte reais para que elas passassem uma hora dentro de umas cabines bem pequenas. Por que que não fiquei sabendo disso antes?? Topava na hora. Também abordando a questão do dinheiro, outro grupo quebrava um grande cofre de porco no chão, de onde apareciam várias notas de cem, vinte... De brincadeira, claro. mas muita gente corria pra pegar.
Na outra praça, um ambiente bem acolhedor com muita sombra, tendas, colchões e redes para que todos se sentissem em casa. As intervenções rolavam por toda parte. Grafite, enormes lonas com poesias, espaço para que cada um pintasse o que quisesse, atividades circenses, e uma intervenção bem interessante na parada de ônibus: Pintaram uma área toda de vermelho, com direito a um sofá vermelho, cadeira de praia, tábua de passar, mesa, bicilcleta e pessoas usando roupas da mesma cor, todas sentadas no sofá bebendo uma cervejinha nesta intervenção. Eu adorei e foi muito providencial durante a tarde quando o cansaço bateu e eu aproveitei pra dar uma descansada no sofá vermelho super confortável. Pessoas chegavam querendo saber o que significava aquilo, no que o grupo estava pensando, qual a intenção naquela ação. Pra mim nem importa tanto o que o grupo queria, se despertar alguma coisa em alguém já tá valendo. Pra mim signicava mesmo uma mudança na paisagem habitual, ou mesmo trazer um pouco de um ambiente acolhedor à praça, ambiente de onde as pessoas tem se distanciado para ficar em casa de frente a aparelhos eletrônicos, com medo de ir pra rua.
Em meio a tudo que acontecia, apresentação de maracatus, algumas bandas - as da tarde não empolgavam muito, baião ilustrado, que é um evento que reúne ilustradores da cidade apresentavam e faziam por lá um trabalho maravilhoso em pleno chão da praça e distribuíam saquinhos com sementes pra gente arborizar essa cidade.
Quando voltei do almoço era a vez da bateria mais animada de todas - Unidos da Cachorro mandando bem - adoro quando eles tocam Tim Maia - "toma um guaraná, suco de caju, goibada para a sobremesa...".
Depois da cachorra, uma banda de rep meio morto, o que me deixou meio morta também - fui hibernar no banco vermelho da parada de ônibus. Muito engraçado. Todos paravam, olhavam, fotografavam... Eu, infelizmente, estou sem fotos, mas espero que elas surjam.
Surgiu essa aqui!


 Enquanto descansava no banco um grupo de mulheres de bicicleta de camisas com aquelas cores neon passavam anunciando algo no megafone. Depois apareceram pela praça com um figurino bem michuruca feito de sacos plásticos, jornal e coisas do tipo. Dava um aspecto ainda mais tosco ao teatro cearense. Cada mulher falava ao mesmo tempo - ai, desculpa, mas não curto essas performances... De vez em quando cada uma dizia: gozar é sorte meu bem, gozar é privilégio, e então fazia aqueles movimentos loucos se contorcendo, se abaixando...depois, como sempre fazem (desculpe mais uma vez...mas é tosco), tiram a roupa e vão embora. Uma colega se carimbou toda com o nome mulher brasileira, tacou um batom todo borrado na boca e nos peitos, contestando a imagem que a mulher brasileira tem por aí, de apelo puramente sexual. Se ela não tivesse me explicado, juro que não entenderia. Será que sou uma analfabeta artística...sei lá, só acho que a arte tá indo longe demais, e muito voltado pra camada artística. E isso é o mais interessante dessa semana - arte de rua, voltada pra população em geral, intervenção, mexer com o cotidiano dos transeuntes.
Depois de tudo eu merecia( eu e todos) um show da banda Jonnata Doll e os Garotos Solventes, que entraram com duas músicas novas que não empolgaram tanto quanto as já conhecidas. Destaque pra outra música também nova, mas bem bacana e bem a cara da cidade e da praça - Rua de Trás que fala de um cara que não tem mais ido ao cinema ou feito outras coisas porque tem gastado tudo na rua de trás. A incrível Esperando por você...entre outras. O figurino do Jonnata tava super bacana e diferente do usual, mais moderno. Presente de alguma namoradinha?
Um shortinho jeans daqueles bem modernos com o fundo do bolso aparecendo, uma super meia calça de renda e um tênis da Adidas. Pena que a organização do evento e a própria roupa não deixaram ele se despir como sempre faz.
No outro projeto do Jonnata, a Grite, Grite Outra Vez, onde ele tem uma parceria com o Ivan da Sambahempclub, o repertório foi melhor escolhido, porém mal trabalhado, com um som bem mais pop e muito eletrônico, o que tornou o hit punk Cheira Cola quase que uma Bossa Nova, como disse meu amigo Sandro. E além de tudo, a organização fazia uma grande pressão em cima do tempo das banda, não deixava a galera tocar a vontade e nem o Jonnata tirar a roupa como sempre faz e como sempre fez.
No final, a mais esperada da noite: a volta da Dead Leaves. Mas essa infelizemnte eu não vi. Tive que ir embora.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Semana de Arte Urbana Benfica

Já acontecendo desde segunda a SAUB, Semana de Arte Urbana do Benfica, realizada pelo grupo Meio Fio de pesquisa e Ação, movimenta até domingo as ruas dobenfica e suas proximidaes
A programação distribuída em panfletos é bem incompleta, então, vou colocar a programação aqui que eu peguei do blog do coletivo:
 http://meiofiopesquisaacao.blogspot.com/
Assim, durante a semana a coisa toda tá bem burocratizada - palestras, oficinas, mostras de vídeos...mas domingo é só diversão
Vou destacando o que achar que vale ser destacado, lembrando que nã conheço tudo, então, podem ter coisas interessantes que não serão marcadas

Dia 25 - Quarta-feira

19h
Casa Amarela - UFC
          Mostra de vídeo:

Humanscape Sub-Prefeitura de Paranapiacaba e Parque Andreense, Prefeitura do Município de Santo André, SP. I Festival de Inverno de Paranapiacaba, 2001. Arte Pública e intervenção no tecido social com participação de artistas e comunidade, focando a paisagem humana, sua história e produção de sentidos. (9'50"); Direção e arte Lilian Amaral. Edição e roteiro Heitor Costamilan. Brasil.
Palestra:
Do Monumental ao Relacional na Arte Pública – Percurso Histórico
(Profa. Dra. Margarida Calado – FBAUL - Portugal)
Metodologia da Pesquisa Ação
(Profa. Dra. Geny Lustosa – UFRGN - Brasil)
Dia 26 - Quinta-feira


 19:00h – Auditório do IFCE
Mostra de vídeo:
Olho Canibal Avenida Paulista, São Paulo, 1998, Paço das Artes, 24ª. Bienal Internacional de São Paulo, Brasil. Lilian Amaral. 0 apagamento da arte pública frente aos dispositivos da aceleração e da mídia urbana. (5'); Direção, arte e roteiro Lilian Amaral. Edição Heitor Costamilan.
Palestra:
Contextura do Patrimônio e da Memória por Amor ao Benfica (Prof. Dr. Gilberto Nogueira - UFC –Brasil );
Potencialidades e Dificuldades do Benfica (Prof. Dr. Elmo Vasconcelos Junior– UECE/UFC - Brasil);
Literatura no Benfica: Airton Monte, Carlos Emílio e João Soares Neto.
Dia 27 - Sexta-feira


19:00 h – Centro Cultural BNB

Mostra de vídeo:
Alegoria do Caos, Paço das Artes -Heliópolis, São Paulo, 2000, Brasil. Lilian Amaral. Como a Arte Educação e a Arte Pública podem atuar na inclusão cultural. (6'10"); Direção e arte Lilian Amaral. Edição e roteiro Heitor Costamilan.
Palestra:
Imagens da Cultura, Cultura das Imagens (Prof. Dr. José Ribeiro - Universidade Aberta – Portugal)
Pesquisa em Artes: (Prof. Dr. José Albio Sales Moreira – UECE);
Dia 28 - Sábado

         17:00 h – Centro Cultural BNB


Mostra de vídeo:
MAU WAL - Encontros Traduzidos. Produzido pela Associação Cultural VideoBrasil, Sao Paulo, 2002. Maurício Dias, brasileiro, e Walter Riedweg, suíço, desenvolvem, desde 1993, um projeto de produção coletiva com o objetivo de vincular esteticamente assuntos contemporâneos e grupos sociais. 0 documentário apresenta a relação peculiar entre os artistas e seus parceiros". (52’).
Debate:
Com a Palavra os Coletivos (Curto Circuito, RAM, Pã, Acidum).
Dia 29 - Domingo 
10h (Praças do Esperanto, Gentilândia e ruas do Benfica)

Feira Agroecológica
Tiago Gomes

Grupo Acidum
Projeto Caminhos de Iracema
CAAL
R.A.M. Crew
Projeto cadaFalso
Selo Coletivo
Camila Moreira
Pindaíba
Liquidificador sem tampa
Coração de Tinta
Amplitude
11h30 (Praça da Gentilândia) 
Teatro Mimo e Julina Capibaribe
Maracatu Solar

13 h (Praça da Gentilândia e Restaurante Caicó)

Bateria Unidos da Cachorra
Baião Ilustrado

14h (Praça do Esperanto) 

Traços Aleatórios

15h (Praça do Esperanto)

Renato Hofer
Grupo de Capoeira Angola Mestre Armandinho

16h (Praças do Esperanto, Gentilândia e ruas do Benfica)

Companhia Ponto Dança

17h (Praça do Esperanto)

Francisco Dilton
Janaína Teles

18h (Praça da Gentilândia)

Maracatu Rei do Congo

19h (Praças do Esperanto, Gentilândia e ruas do Benfica) 

Teatro de Caretas

Palco (Praça do Esperanto)





17h
Orquestra Jovem de Fortaleza


18h
Companhia Pã de Teatro



19h





Jonnata Doll e Garotos Solventes


20h 
Grite, Grite outra Vez


21h 
Dead Leaves









terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tentativa Jean Baudrillard

A escrita desse sociólogo, poeta e fotógrafo francês não é das mais simples e me tirou um pouco do sério nesses últimos dias que eu tentava terminar o texto pra apresentar um seminário, mas é essencial na teorização da moda. Em quase tudo que li no que se referia ao social da moda, o nome dele estava lá. Então, vamos nessa, que no final das contas, se tornou essencial a mim também. Sou uma nova pessoa depois de ter lido.
primeiramente, já que é o assunto principal, vou definir um pouco o signo.
De acordo com Saussure, o signo é formado pelo significante e seu significado, é qualquer unidade significativa, de qualquer linguagem , resultante de uma união solidária entre significante e significado.
Significante: Forma gráfica + som. Imagem, acúsitca ou manifestação fônica do signo linguístico.
Significado: conceito. Valor, sentido ou conteúdo semântico de um signo linguístico.






A MODA OU A MAGIA DO CÓDIGO

Frivolidade do já conhecido


O autor vem falar que o privilégio da moda é de que nela, a resolução do mundo já é algo definitivo, de que o jogo diferencial, se torna na moda algo deslumbrante, quase mágico.
Tudo com base na ideia dos signos, de que as representações espalhadas pela moda são dotadas de significados que distribuem um código social entendido pelas pessoas.
 Estes signos não possuem determinação interna. A moda das coisas, dos corpos e dos objetos, são os chamados signos leves. Já a política, a moral, economia, cultura e sexualidade são signos pesados. Assim, os primeiros ficam livres para se transformar, se modificar constantemente. Em nenhum lugar o princípio da comutação age com tanta liberdade quanto na moda.
De qualquer forma, todas essas esferas, façam elas parte dos signos leves ou pesados, são, para o autor, assombradas pela moda, que é para ele a forma social mais profunda.
A moda nos impõe a ruptura da razão referencial. A razão cai no golpe referencial da alternância pura e simples dos signos.
O autor falar então de uma queda de todos os setores para a esfera da mercadoria, mas de uma queda mais forte ainda de todos esses setores para a esfera da moda. "Sob o signo da mercadoria, o tempo se acumula como dinheiro - sob o signo da moda, ele é interrompido e descontinuado em ciclos emaranhados".
Parece uma idéia tão contemporânea que fica meio doido a gente pensar que foi escrita há mais de 25 anos atrás. Não faz tanto tempo assim, mas é que as coisas antes pareciam mais vagarosas e ajustadas.
"A moda é sempre retrô, mas baseada na abolição do passado." É sempre esse paradoxo entre o velho e o novo. "Ela constitui o desespero de que nada dure, bem como o enlevo inverso de saber que, para além dessa morte, toda forma tem sempre a chance de uma existência segunda, nunca inocente..."

A "Estrutura" da Moda


A moda só existe no quadro da modernidade. Tanto que uma palavra deriva da outra.
A modernidade instaura simultâneamente um tempo linear, que é o do progresso, das tecnologias, e um tempo cíclico, que é o da moda.
Ele vai falar também da vulgarização nos campos científicos e culturais. Também nessas esferas é possível encontrar o jogo da simulação e da inovação combinatória.

A Flutuação dos Signos


A moda trata-se do único sistema de signos universalizável. Ela é uma flutuação de signos, estado especulativo puro.
É por essa indeterminação recorrente à moda que ela foge do ciclo linear e contínuo. Ela destrói a lógica da ordem e do belo, do previsível e determinante.

A "Pulsão" de Moda

Mais que mexer com os desejos, o próprio desejo já está na moda. Existe uma pulsão coletiva que age tão violentamente, "que nenhuma interdição conseguiu ser-lhe imposta".
"Desejo de abolição dos sentidos e de imersão nos signos puros, rumo a uma sociabilidade bruta, imediata.
É interessante quando ele fala que a moda conserva uma sociabilidade radical no que concerne à partilha dos signos, primeiramente imperceptível, mas que governa nossas ações quase que no inconsciente.
Para La Brueyére, o gosto pelas coisas vai além do que é bom ou ruim, as pessoas gostam do que é mais difícil de se obter, e logo que um signo se torna de fácil acesso, surge um novo signo de mais difícil apropriação, e surge junto o desejo, muito Bourdieu!
Para Oscar Wilde, a moda dá "ao homem uma segurança que sequer a religião lhe deu um dia"
"Paixão coletiva. Paixão dos signos..."
"Sem conteúdo, a moda se torna então o espetáculo que os homens dão a si mesmos do poder que têm de fazer significar o insignificante."(Barthes, Systeme de la mode)
Enquanto o cálculo econômico isola umas pessoas das outras, a moda é espontaneamente contagiosa, movida pela paixão, que não se baseia no feio e no belo, de ordem incoerente, inexplicável.
"É essa imoralidade no tocante a todos os critérios, essa frivolidade que dá à moda por vezes sua força subversiva e que faz dela um fato social total."
"A moda, assim como a linguagem, visa de imediato à sociabilidade." Porém a moda visa uma sociabilidade tetaral, uma simulação, espelho de um desejo de sua própria imagem. A linguagem visa a comunicação, a moda joga com a signifcação.
A moda é o lado encantador da mercadoria e da simulação, do código e da lei.

O Sexo Modificado


Baudrillard teoriza  sobre a paixão pelo artificial e pela futilidade, que vem sendo mais importante  que a pulsão sexual, já que a sexualidade atual tem investido na roupa, maquiagem e na artificialidade do corpo. A moda, que já teve a função de máscara pura em outros tempos, tem como função atual a significação do corpo.
"Na nossa cultura fixada no princípio de utilidade, a futilidade age como transgressão, como violência, sendo a moda condenada por esse poder nela existente do signo puro que nada significa."
Assiste-se um progresso da moda paralelo à certa emancipação da mulher, que perde perde o caráter na moda de um corpo escondido e de um sexo reprimido. Assim, toda a sociedade se feminiza à medida que as mulheres saem de sua discriminação.
"A mulher é separada de si mesmo e do seu corpo sob o signo da beleza e do princípio do prazer."
"A moda é imoral...ela nada conhece dos sistemas de valor nem dos critérios de julgamento: o bem ou o mal, o belo ou o feio, o racional/o racional - ela opera aquém ou além, funciona pois, como subversão de toda ordem..."
não há subversão possível na moda, ela é a relatividade de todos os signos. Não há como escapar dela, porque a própria tentativa de recusa já é um traço da moda -"o jeans é um exemplo histórico disso".





A Troca Simbólica e a Morte, de Jean Baudrillard, São Paulo, Loyola, 1986

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Jonnata Doll & Os garotos Solventes

No projeto Cultura vai à Feira que acontece no centro Cultural BNB, mais um show da banda Jonnata Doll & Os Garotos Solventes, sem sombra de dúvidas a melhor banda da cidade. Hoje às 14 horas, os garots dão uma entrevista na rádio Universitária, e amanhã, às 12 horas, a dica é curtir um rock'n'roll antes do almoço com essa banda no BNB. E se não for o bastante, à noite eles tocam de novo na feira da música no SESC SENAC Iracema



quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Show da Bonecas da Barra antecipado (Hoje!)

Como sempre, se basear nessas programações prontas, é uma grande furada
E soube quando um dos integrantes da banda, o Victor Hugo, veio pegar uns pratos pra bateria aqui em casa, que o show vai ser hoje! por conta de uma banda que tinha cancelado o show
Pra conhecer um pouco da história da banda de glam rock cearence vinda diretamente da Barra do Ceará, que pra mim é um dos bairros mais bonitos dessa cidade, é só através do Youtube ver o documentário que eles fizeram -Bonecas da Barra -  Fogo Contra o Rei. Você não será a mesma pessoa depois de ouvir Uma Garota Normal
O show acontece hoje, quinta-feira, às 19h40 no SESC SENAC Dragão do Mar

resumo da programação da feira da música

Começou ontem (quarta-feira) a Feira da Música 2010, e, claro ainda dá tempo acompanhar
Vou tentar colocar aqui os pontos principais da programação

QUINTA-FEIRA 19/08
PALCO BRASIL INDEPENDENTE
Praça Verde do Dragão do Mar
20h - 20h40  Breculê (CE)
20h55 - 21h35 Mini Box Lunar (AP)
21h50-22h30 Don L (CE)
22h45 - 23h25 Diego e o Sindicato (GO)
23h40-00h20 Cabruêra(PB)

PALCO DO ROCK
SESC SENAC Iracema
19h-19h40 Macula(CE)
19h55-20h35 Ecos Falsos (SP)
20h50-21h30 Canastra (RJ)
21h45-22h25 Autoramas (RJ)

PALCO INSTRUMENTAL
Espaço Rogaciano Leite Filho do Dragão do Mar
19h - 19h40 Orquestra Cidade da Arte (CE)
19h55 - 20h35 Fulô de Araçá (CE)
20h50 - 21h30 Monte Pascoal Quarteto dos Saxofones & Percussão (MG)
21h45 - 22h25 Assaré Band (CE)

ECONTRO INTERNACIONAL DA MÚSICA
Programação: http://www.feiradamusica.com.br/programacao/encontro-internacional-da-musica/programacao/


SEXTA-FEIRA 20/08

PALCO BRASIL INDEPENDENTE
Praça Verde de Centro Dragão do Mar
20h-20h40 Faculdade Mental(CE)

20h55 - 21h35 Jardim das Horas (CE/SP)
21h50 - 22h30 Vitoriano (CE)
22h45 - 23h25 Tita Lima (SP)
23h40 - 00h20 Messias Holanda (CE)

PALCO DO ROCK
SESC SENAC Iracema
19h - 19-40 Voyeur (PE)
19h55 - 20h35 Facas Voadoras(MS)
20h50 - 21h30 O Sonso (CE/SP)
21h45 - 22h25 Bonecas da Barra(CE)

22h40 - 23h20 Publica (RS)

PALCO INSTRUMENTAL
19h-19h40 Bernardino Mota (CE)
19h55 - 20h35 Quarteto dos Trombones do Estado do Ceará (CE)
20h50 - 21h30 Antulio Madureira (PE)
21h45 - 22h25 Orquestra Popular do Recife (PE)

ENCONTRO INTERNACIONAL DA MÚSICA

SÁBADO 21/08
PALCO INDEPENTE
Praça Verde do Dragão do Mar
19h 19h40 SeuZé(RN)
20h-20h40 Zé Cafofinho e suas Correntes (PE)
20h55-21h35 LUlina (SP)
21h50 - 22h30 Naurêa (SE)
22h45 - 23h25 Programa Especial Hip Hop Quilombo Favela (CE)/ Uns e Outros (CE)
23h40- 00h20 Emicida (SP)
23h Festa de encerramento
-The river raid(PE)
-Jam Session

PALCO DO ROCK
SESC SENAC Iracema

19h - 19h40 Os irmãos da Bailarina(BA)
19h55 - 20h35 Facada (CE)
20h50 - 21h30 Ex-exus (PE)
21h45 - 22h25 Medulla (RJ)
22h40 - 23h20 Jonnata Doll & Os Garotos Solventes


PALCO INSTRUMENTAL
19H - 19H40 Sex on the Beach(PB)
19h55 - 20h35 The Dead Rocks (SP)
20h50 - 21h30 Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
21h45 - 22h25 Ska Maria Pastora (PE)


ECONTRO INTERNACIONAL DA MÚSICA

sábado, 14 de agosto de 2010

Blusas Não Vote


Blusas Não Vote  - À venda
De todas as cores, tamanhos, feminina e masculina
Eu que fiz
E porque?
Não aguento mais essa política que além de tudo, suja as ruas da cidade

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Loki e Moda anos 20 no BNB

"Dizem que sou louco por pensar assim
se sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
Que não é feliz, não é feliz"
        Balada do Louco
              Mutantes



Lóki é um documentário sobre a trajetória do músico Arnaldo Batista, criador e a "cabeça pensante" dos Mutantes e uma das melhores coisas que a música brasileira pode nos proporcionar.
Esse filme, que ganhou prêmios em vários festivais e é embalado com uma trilha sonora de 55 música será exibida nesse sábado, às 10h41 no BNB, e eu não sou louca de perder

Às 15hs do mesmo sábado(14/08) , no Percursos Urbanos:
Moda e cidade: um footing pela Fortaleza dos anos1920
Com a mediadora  Diocleciana Paula
Duração: 210min.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Abajur Lilás

Cartaz da peça

Como falei por aqui, o VI Festival de Teatro de Fortaleza está acontecendo.
Oportunidade boa pra quem curte teatro e também pra quem nunca costuma ir - até porque é de graça, bom para que cada um tire suas próprias conclusões sobre o teatro cearense.
A forma de espetáculos mais antiga do mundo tem perdido um pouco a audiência pra outras mídias. Mas nada se compara a estar presente no momento do ato, reagir e mandar a reação aos que fazem o espetáculo.
Bom, que me desculpe os que não concordam, mas acho que o teatro cearense ainda precisa de muito arroz com feijão.
Comecemos pelo texto: escrito em 1969 por Plínio Marcos, em épocas de censura, o texto faz referências à ditadura de uma forma bem simbólica, através do cotidiano de um um cabaré, onde o cafetão tortura suas prostitutas para que elas digam quem quebrou o abajur lilás que intitula a obra. O texto foi proibído em 1970 e permaneceu na gaveta por uma década - a proibição dizia que o texto atentava contra a moral e os bons costumes. Hoje é mais que uma peça, é uma bandeira que simboliza a luta contra a ditadura.
A companhia, o Grupo Imagens, já merece muitos pontos por ter ousado e trazido à nossa cidade tão provinciana o texto de Plínio Marcoss, considerado tão ou mais maldito que Nelson Rodrigues, por mostrar uma realidade marginalizada a que os intelectuais e artístas da época não ousavam penetrar. È dele a frase "eu só vim pra incomodar". E é desse tipo de sacudida que nossa cidade precisa. Chega de puritanismo e chega da ridícula sacanegem do humor cearense. Espetáculos como esse já vi, mas sempre no underground, fora dos circuitos comercias. E o Abajur já está em cartaz há um ano em teatros como José de Alencar e Dragão do Mar, sempre com sucesso de público.
Essa é a primeira de uma trilogia que o grupo pretende fazer, todas do mesmo autor. Os próximos espetáculos são Barrella e Navalha de Carne. Imperdível.
Quanto ao espetáculo propriamente dito: cenografia maravilhosa. Ambiente que simula um verdadeiro cabaré com mesas espalhadas onde o público senta e participa da ação. Uma tecladista, palco com streappers, uma delas grávida com a frase "bebê a bordo" na barriga. E não eram mulheres bonitinhas, não. A intenção é um realismo bem escrachado com prostitutas cheias de defeitos reais físicos e vídicos. Até mesmo o cheiro dava um toque há mais: conheci lá uma bebida chamada "Coleguinha Jurubeba" - tão vagabunda quanto a cachaça, mas uma delícia e de um aroma incrível que tomava conta do ambiente, foi a primeira sensação que eu tive - o cheiro adocicado da jurubeba: é isso aí, a arte precisa despertar todos os sentidos.
A Coleguinha Jurubeba que aromatizava o ambiente

A peça se passa em dois ambientes: em um primeiro plano o próprio cabaré onde prostitutas freqüentam semi-nuas e garçons(liindos) passam nos distribuindo bebidas(de verdade, e de graça!). Aí é só animação, quando então se passa a um segundo plano do quarto de três mulheres que lá trabalham e aí é só humilhação imposta por seu "patrão", que exigem que elas "trabalhem" mais, as agride e tortura.
Só tiraria alguns pontos da interpetração forçada, um tanto quanto teatral demais que poderia ser trabalhada melhor pelo diretor, que conta com bons atores- às vezes eu me confundia e pensava estar vendo mesmo aqueles personagens reais da nossa cidade - acho que eles adaptaram bastante ao nosso cotidiano, segundo depoimentos do próprio diretor e atores, fizeram um vasto laboratório freqüentando prostíbulos, casas de massagem e outras institutições do gênero. Isso enriqueceu muito a peça com linguagens reais, ações e comportamentos genuínos.
 Uma dica para as mulheres: não levem seus homens se não quiserem ter ciúmes, pois o expectador acaba interagindo com as mulheres do local de uma forma não tão agradável às mulheres ciumentas de plantão: sentam no colo, esfregam seus corpos, simulam sexo oral: peça adulta mesmo.





Aplausos finais mais que merecidos, estarei lá na continuação da trilogia, adorei conhecer o texto de Plínio.

domingo, 8 de agosto de 2010

VI Festival de Teatro de Fortaleza

Ainda dá tempo conferir o que anda acontecendo pelos palcos da cidade, a seguir, a programação:


08 | Domingo
16h – Mostra de Repertório – “Tá Namorando, Tá Namorando!”, Grupo Baceira de Teatro – Teatro Marcus Miranda – Centro Cultural do Bom Jardim.
19h – Mostra de Repertório – “Mulieres”, Grupo de Teatro Mimo – Teatro do Centro Cultural Dragão do Mar.
20h – Mostra de Espetáculos: “O Abajur Lilás”, Grupo Imagens – SESC-SENAC Iracema
 
O abajur Lilás

09 | Segunda-feira
19h – Mostra Espetáculos – “Magno-pirol”, Cia. Argumento – SESC-SENAC Iracema
20h – Mostra de Repertório – “O Cantil”, Grupo Teatro Máquina – Teatro do Centro Cultural Dragão do Mar.
20h – Mostra de Espetáculos: “Uma Canção para Eulália”, Comédia Cearense – SESC Emiliano Queiroz 

10 | Terça-feira
09h – Seminário “Rumos do Teatro Cearense” – Foyer do Theatro José de Alencar
19h – Mostra de Espetáculos – “As Vizinhas”, Cia Cearense de Molecagem – SESC Emiliano Queiroz
20h – Mostra de Repertório – grupo convidado: “Bonecos aqui!”, Grupo Sobrevento (São Paulo) – SESC-SENAC Iracema 
Bonecos Aqui!


11 | Quarta-feira
09h – Demonstração – Grupo Bagaceira – Teatro Morro do Ouro – Anexo Theatro José de Alencar.
15h – Encontro de Curadores de Festivais Nacionais – Foyer do Theatro José de Alencar
18h – Mostra de Espetáculos – “Os Bufões”, Grupo Dona Zefinha – Teatro do CUCA Gue Guevara.
19h – Mostra de Repertório: “Répéter”, Grupo Teatro Máquina – Teatro do Centro Cultural Dragão do Mar.
20h – Mostra de Repertório – grupo convidado: “O Copo de Leite”, Grupo Sobrevento (São Paulo) – SESC-SENAC Iracema
 
12 | Quinta-feira
09h – Demonstração – Grupo Teatro Máquina – Teatro Morro do Ouro – Anexo Theatro José de Alencar.
16h – Mostra de Repertório – grupo convidado: “Mozart Moments”, Grupo Sobrevento (São Paulo) – SESC-SENAC Iracema
18h30 – Mostra de Espetáculos – “Anônimos”, Grupo Teatro Novo – Centro Cultural BNB.
20h – Mostra de Repertório: “InCerto”, Grupo Bagaceira de Teatro – Theatro José de Alencar.
 
13 | Sexta-feira
09h – Demonstração – Grupo de Teatro Mimo – Teatro Morro do Ouro – Anexo Theatro José de Alencar.
15h30 – Mostra de Espetáculos – “O Intrépido Anãmirim”, Grupo Bricoleiros  – Centro Cultural BNB.
18h – Mostra de Espetáculos: “Conversa de Lavadeiras”, Trupe Caba de Chagar – Pátio do CUCA Gue Guevara.
20h – Mostra de Repertório – grupo convidado: “Amores Surdos”, Grupo Espanca! (Minas Gerais) – Theatro José de Alencar
20h – Mostra de Espetáculos: “As Três Irmãs”, Grupo de Trabalho em Stanislavski – SESC_SENAC Iracema
 
14 | Sábado
09h – Demonstração – Grupo Espanca! – sala Nadir Papi Sabóia– Anexo Theatro José de Alencar.
20h – Mostra de Repertório – grupo convidado: “Por Elise”, Grupo Espanca! (Minas Gerais) – Theatro José de Alencar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cartaz

Amei o cartaz que o meu irmão Tomé, o dj Too Bad fez ontem com uma ajudinha minha - escolhi a foto da Divine e ajudei na frase dos discos empoeirados. É só clicar na imagem pra ver maior.
Pois é, festinha massa aí no sábado. Compareçam!
No mocó

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Semináro Arte, Invenção e Experiências Formativas

De 3 a 7 de Agosta vai estar rolando no Dragão do Mar o Seminário Arte, Invenção e Experiências Formativas
Aí a programação:

 03 de agosto, terça-feira
8h30 
Café da manhã e credenciamento 
9h 
Abertura 
9h15 
Palestra: Invenção e Criação , Daniel Lins (CE). 
10h15
Intervalo 
10h30 
Palestra: Adorno e Mário de Andrade: duas visões da educação pela música , Henry Burnett (SP). 
12h 
Almoço 
14h 
Palestra: Laboratório de audionutrição - a escuta como ferramenta cognitiva na música e fora dela , Tato Taborda (RJ). 
15h 
Palestra: Operadores Musicais: Música de Invenção , Wilson Sukorski (SP).
15h40 
Intervalo
16h 
Mesa: Música, Invenção e Experiências Formativas contextos e singularidades. Participação: Tato Taborda (RJ), Marcos Maia (CE) e Elvis Matos(CE). Mediação: Lu Basile.
17h30 
Lanche
18h 
Apresentação do espetáculo Como um risco de papel , de Marcela Reichelt (SC). 
04 de agosto, quarta-feira
8h30 
Café da manhã
9h 
Palestra: Fototaxia em busca do elo perdido... , Miguel Chikaoka (PA)
9h30 
Palestra: A fotografia como ferramenta de alfabetização visual , João Kulcsá
(SP)
10h
Intervalo
10h15
Mesa: Fotografia, Invenção e Experiências Formativas contextos e singularidades. Participação: Miguel Chikaoka (PA), João Kulcsár (SP), Silas de Paula (CE) e Paulo Amoreira (CE). Mediação: Tiago Santanna
12h
Almoço
14h
Palestra: Palavra, corpo e território: estratégias para o audiovisual na educação o caso da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu-RJ , Marcus Faustini (RJ).
15h
Palestra: A importância do terceiro setor na formação de novos olhares , Tiago Gomes (RJ).
15h40
Intervalo
16h
Mesa: Audiovisual, Invenção e Experiências Formativas contextos e singularidades. Participação: Marcus Faustini (RJ), Tiago Gomes (RJ), Beatriz Furtado (CE), Beth Jaguaribe (CE). Mediação: Lenildo Gomes.
17h30
Lanche
18h
Exibição dos vídeos Vida Maria, de Márcio Ramos, Supermemórias, de Danilo Carvalho e Aos Mortos de Morte Morrida, de Sidnéia Silva.
05 de agosto, quinta-feira
8h30
Café da manhã
9h
Palestra: Ensino e formação em dança algumas aproximações e perspectivas possíveis , Beatriz Cerbino (RJ).
9h30
Palestra: Práxis em dança como ação compartilhada e política: abordando experiências e incertezas sobre a formação de artistas-docentes de Dança , LuciaMatos (BA).
10h
Intervalo
10h15 
Mesa: Dança, Invenção e Experiências Formativas contextos e singularidades. Participação: Beatriz Cerbino (RJ), Lucia Matos (BA), Flávio Sampaio (CE) e Rosa Primo (CE) . Mediação: Thaís Gonçalves.
12h 
Almoço
14h 
Palestra: "Teatro de Grupo: Locus de Utopia e Resistência", Christina Streva (RJ)
15h 
Palestra: Ainda sobre a proposição de um instituto sem espectadores teatralidade e experiência na sociedade do espetáculo , José Fernando Peixoto (SP).
15h40
Intervalo
16h 
Mesa: Teatro, Invenção e Experiências Formativas contextos e singularidades. Participação: Christina Streva (RJ), José Fernando Peixoto (SP), Gil Brandão (CE), Danilo Souto (CE). Mediação: Izabel Gurgel.
17h30
Lanche
18h
Intervenção Grupo Bagaceira. 
06 de agosto, sexta-feira
8h30 
Café da manhã
9h 
Palestra: O que não se ensina, mas se aprende: sobre a formação dos poetas , Ricardo Aleixo (MG)
9h30
Palestra: A arte in-existente ou a estrutura pós-funcionalista da experiência , Raul Antelo (SC)
10h
Intervalo
10h15
Mesa: Literatura, Invenção e Experiências Formativas contextos e singularidades. Participação: Ricardo Aleixo (MG), Raul Antelo (SC), Fernanda Coutinho (CE), Sarah Diva (CE). Mediação: Carlos Augusto Lima
12h
Almoço
14h
Palestra: A Experiência da Escola de Artes Visuais do Parque Lage , Cláudia Saldanha (RJ)
15h 
Palestra: A Formação em Arte: O Artista Investigador e o Fortalecimento do Contexto-Acadêmico: 1970 - 2010 , Ana Maria Tavares (SP)
15h40
Intervalo
16h
Mesa: Artes Visuais, Invenção e Experiências Formativas contextos e singularidades. Participação: Cláudia Saldanha (RJ), Ana Maria Tavares (SP), Carlos Velazquéz (CE), Gilberto Machado (CE) . Mediação: Enrico Rocha
17h30 
Lanche
Lançamento dos livros Modelos Vivos de Ricardo Aleixo, Maria com Marcel. Duchamp nos trópicos , de Raul Antelo e O Devir-Criança do pensamento , organizado por Daniel Lins.
18h
Aula espetáculo Na roda do mundo , de Helder Vasconcelos. 
07 de agosto, sábado
8h30
Café da manhã
9h 
Mesa: Arte, Invenção e Experiências Formativas Articulando novos possíveis . Participação: Eliana Sousa (Redes de Desenvolvimento da Maré/RJ), Jailson de Sousa (Observatório das Favelas/RJ) e Valdenor Moura (TV Janela/CE). Mediação: Juliana Marinho
10h30
Intervalo
11h 
Palestra: Desejar a sensação , Suely Rolnik (SP).